A véspera de Natal...
A fase seguinte era a de fazer algo que não estava no programa, uma torta de cenoura, ou as azevias que a minha mãe teimava em fazer e que ao fitarem rebentavam sempre...
Eu ia partir as nozes, amêndoas e avelãs, arranjar os figos com nozes, depois colocava-as nos pratinhos e aia arranjar a cómoda da sala para lá colocar as iguarias.
Depois disto começava-se a fritar as velhoses de abóbora, estavamos sempre muito ansiosas para ver se ficavam fofinhas e se cresciam ou não.
Lá pelas 17.30/18.00 o meu avô chegava a casa e trazia o galo ( comia-se galo no dia de Natal).
Sentava-se na sala a ver televisão (para dentro... lolol) e no fim das velhoses estarem fritas, ele era o primeiro a prová-las.
De seguida passavamos à parte de estender a massa das velhoses estendidas, eu estendia e a minha mãe fritava-as.
Ás vezes iventava uns fritos estranhos, tipo chamuças, com marmelada dentro, outras vezes fazia uns corações, umas luas...
Quando acabavamos, eram tantas, tantas, que não sabiamos onde por tantas velhoses.
Então chegava a parte da partilha... iamos sempre dar um prato à nossa vizinha do lado e ela a nós.
Quase no ínicio da noite, o meu avô vinha até à cozinha e fazia questão de ajudar a minha mãe a arranjar as couves, as batatas e o bacalhau.Eu punha a mesa e lá pelas 20.30 horas, quando o meu irmão chegava a casa, iamos jantar.
(Ele é pasteleiro e nestes dias trabalha quase 24 horas seguidas, por isso se janta tão cedo na minha casa neste dia)De um modo geral gosto de bacalhau cozido. mas o que se come nesta noite, tem um sabor especial.Antes do jantar tinha o costume de ir à janela à procura de uma estrela cadente e todos os anos conseguia ver pelo menos uma.
No fim do jantar os doces invadiam a mesa, fazia-se café de cafeteira, mas eu bebia café com leite (ainda hoje continuo a ter esse hábito).
Para além dos doces feitos em casa, existia sempre um Bolo-Rei e um Tronco de Natal ou uma Lampreia feita pelo meu irmão.
A loiça era lavada, colocava-se a panela ao lume com água para depenar e arranjar o galo e depois abria-se as prendas.
Umas eram realmente surpresas, outras nem tanto, em pequena tinha uma mania estranha de embrulhar cassetes antigas e depois oferece-las na noite de Natal (pancadas de criança...lolol)
O meu pai ia levar o meu avô a casa, o meu irmão finalmente ia dormir o sono dos justos, eu ajudava a arranjar o galo e lá pela 1.00 hora estávamos todos já na cama.
Chegávamos ao final do dia cansadas, mas com a sensação da "Missão Cumprida".
A fase seguinte era a de fazer algo que não estava no programa, uma torta de cenoura, ou as azevias que a minha mãe teimava em fazer e que ao fitarem rebentavam sempre...
Eu ia partir as nozes, amêndoas e avelãs, arranjar os figos com nozes, depois colocava-as nos pratinhos e aia arranjar a cómoda da sala para lá colocar as iguarias.
Depois disto começava-se a fritar as velhoses de abóbora, estavamos sempre muito ansiosas para ver se ficavam fofinhas e se cresciam ou não.
Lá pelas 17.30/18.00 o meu avô chegava a casa e trazia o galo ( comia-se galo no dia de Natal).
Sentava-se na sala a ver televisão (para dentro... lolol) e no fim das velhoses estarem fritas, ele era o primeiro a prová-las.
De seguida passavamos à parte de estender a massa das velhoses estendidas, eu estendia e a minha mãe fritava-as.
Ás vezes iventava uns fritos estranhos, tipo chamuças, com marmelada dentro, outras vezes fazia uns corações, umas luas...
Quando acabavamos, eram tantas, tantas, que não sabiamos onde por tantas velhoses.
Então chegava a parte da partilha... iamos sempre dar um prato à nossa vizinha do lado e ela a nós.
Quase no ínicio da noite, o meu avô vinha até à cozinha e fazia questão de ajudar a minha mãe a arranjar as couves, as batatas e o bacalhau.Eu punha a mesa e lá pelas 20.30 horas, quando o meu irmão chegava a casa, iamos jantar.
(Ele é pasteleiro e nestes dias trabalha quase 24 horas seguidas, por isso se janta tão cedo na minha casa neste dia)De um modo geral gosto de bacalhau cozido. mas o que se come nesta noite, tem um sabor especial.Antes do jantar tinha o costume de ir à janela à procura de uma estrela cadente e todos os anos conseguia ver pelo menos uma.
No fim do jantar os doces invadiam a mesa, fazia-se café de cafeteira, mas eu bebia café com leite (ainda hoje continuo a ter esse hábito).
Para além dos doces feitos em casa, existia sempre um Bolo-Rei e um Tronco de Natal ou uma Lampreia feita pelo meu irmão.
A loiça era lavada, colocava-se a panela ao lume com água para depenar e arranjar o galo e depois abria-se as prendas.
Umas eram realmente surpresas, outras nem tanto, em pequena tinha uma mania estranha de embrulhar cassetes antigas e depois oferece-las na noite de Natal (pancadas de criança...lolol)
O meu pai ia levar o meu avô a casa, o meu irmão finalmente ia dormir o sono dos justos, eu ajudava a arranjar o galo e lá pela 1.00 hora estávamos todos já na cama.
Chegávamos ao final do dia cansadas, mas com a sensação da "Missão Cumprida".
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